Enquanto a aplicação da Lei da Ficha Limpa segue sendo questionada por  dezenas de barrados na Justiça eleitoral, suas regras de moralidade e  transparência na vida pública estão “fazendo escola” por todo o país. 
O mais recente exemplo dessa onda “limpa” vem do Mato Grosso do Sul. Já  está tramitando na Assembléia Legislativa do Estado uma proposta de  emenda à constituição estadual que prevê o impedimento de nomeados para  secretarias e presidências de autarquias e fundações. 
A ideia do deputado estadual Paulo Duarte está sendo analisada pela  Comissão Especial de Reforma Constitucional da Assembleia Legislativa.  Se aprovada, vai a votação no plenário da casa e segue para sanção pelo  governador. 
Segundo o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, o MCCE, apesar das  dificuldades enfrentadas no plano federal, a Lei Ficha Limpa aos poucos  está sendo usada como modelo para várias legislações estaduais. Minas  Gerais, São Paulo, Paraíba e Piauí são alguns dos estados que já  adotaram localmente alguns dos dispositivos na lei. E o efeito cascata  já pode ser sentido nesses estados, onde vários municípios também estão  adotando as regras dispostas na Ficha Limpa. 
Esta é uma boa idéia que pode render muitos frutos em todo o país. Converse com seu vereador para que ele elabore uma proposta de emenda à Lei Orgânica do Município.
Não se esqueçam: a  participação dos cidadãos é a única maneira de mudar a qualidade da  nossa representação política.

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