Em São Paulo, mais de um milhão de eleitores votaram no Tiririca apenas por gozação, o que nada tem a ver com a política, e fizeram-no apenas para ironizar a realidade brasileira e demonstrar seu desprezo pelas autoridades.
No Rio de Janeiro, mais de 200 mil eleitores votaram em Romário, em homenagem a seu passado de futebolista, o que também nada tem a ver com a política. Idem, idem, no que diz respeito a Popó, pelo seu empenho nos ringues.
Esse fenômeno se espalha pelo país inteiro, no Ceará já elegeram uma prostituta como deputada estadual, e por aí vamos. Antigamente, quando não havia a urna eletrônica, votamos no rinoceronte “Cacareco”, no bode “Cheiroso” e no macacão “Tião”.
Mesmo assim, os políticos profissionais não se emendam. Custam cada vez caro à nação. E o que dão em troca? Confira os custos diretos (não estão computados os custos indiretos) e veja se isso tem justificativa. É desalentador:
Salário: R$ 26.700,00
Ajuda de Custo: R$ 35.053,00
Auxilio Moradia: R$ 3.000,00
Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00
Despesa médica pessoal e familiar: ilimitada e internacional
Assistência: livre escolha de médicos, dentistas e clínicas
Telefone Celular: gatos ilimitados
Bônus anual: dois salários adicionais = R$ 53.400,00
Passagens e estadia: uma por semana, de ida e volta
Reuniões no exterior: dois congressos ou o equivalente todo ano
Custo médio mensal: R$ 250.000,00
Aposentadoria: depois de oito anos
Fonte de custeio: Nosso bolso!!!!!!
Os senadores gastam ainda mais, porque cada um dele tem um carro oficial de luxo à disposição. E é melhor nem tocar no assunto, porque os deputados podem se revoltar e exigir auxílio-condução. Além dos congressistas, nossos impostos sustentam também os deputados estaduais. vereadores, prefeitos, governadores, a presidente, seus vices, e por aí em diante.
Por isso, ao final da mensagem sobre os custos dos deputados, os autores desse e-mail perguntam: “Dá para chamar o Tiririca de palhaço? Pense bem: quem é o palhaço?”
Por Newton Carlos – Tribuna da Imprensa
http://www.interiordabahia.com.br/p_economia/14602.html
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