Acaba de ganhar os noticiários uma nova pesquisa sobre Educação no Brasil e o resultado não chega a surpreender mais uma vez.
Segundo o economista Fernando Veloso, da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil gastou, somente em 2006, uma média de 4,3% de seu Produto Interno Bruto com os níveis federal, estadual e municipal da Educação Pública. Esse número não é ruim. Na verdade, é a mesma média de países muito mais desenvolvidos, como a Coréia do Sul e a Espanha. E acima até de outros países em desenvolvimento, com a Índia e o Chile.
Mas considerando que temos um baixo índice de competitividade com alunos de outros países, sempre ocupando as últimas posições no ranking de comparação de conhecimentos para alunos de 15 anos, o que está dando errado?
Olhando-se a pesquisa da FGV e os dados divulgados pelo movimento Todos Pela Educação, descobre-se que infelizmente no Brasil gasta-se muito - mas mal - os recursos para a Educação. Privilegiamos o ensino superior e relegamos a educação fundamental a um nível abaixo da crítica. Por exemplo, ainda em 2006, investimos o equivalente a 92% do PIB per capita em recursos de Educação para o ensino universitário público. E apenas 15% no ensino fundamental e menos ainda no ensino médio, só 11%. Não é à toa que, segundo o Todos Pela Educação, nada menos que 11% dos alunos do ensino médio acabam abandonando os estudos, ainda que no ensino básico este número mal chegue a 3%.
Ainda assim, alguns números são auspiciosos. Temos aumentado o número de alunos que terminar os ensinos fundamental e médio, e os recursos para esses níveis também têm sido ampliados. Mas é preciso que a sociedade compreenda o risco que um país corre ao não formar adequadamente sua força de trabalho, principalmente num mundo cada vez mais globalizado e competitivo.
E mais, é preciso formar não só trabalhadores mas principalmente cidadãos, não só com mais recursos, melhor capacitação de professores e melhor infra-estrutura, mas proporcionando aos seus jovens o ensino da cidadania e seus temas transversos. Não custa lembrar que desde o fim das matérias de EPB, OSPB e Moral e Cívica, não temos uma grade curricular voltada para esse fim.
Segundo o economista Fernando Veloso, da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil gastou, somente em 2006, uma média de 4,3% de seu Produto Interno Bruto com os níveis federal, estadual e municipal da Educação Pública. Esse número não é ruim. Na verdade, é a mesma média de países muito mais desenvolvidos, como a Coréia do Sul e a Espanha. E acima até de outros países em desenvolvimento, com a Índia e o Chile.
Mas considerando que temos um baixo índice de competitividade com alunos de outros países, sempre ocupando as últimas posições no ranking de comparação de conhecimentos para alunos de 15 anos, o que está dando errado?
Olhando-se a pesquisa da FGV e os dados divulgados pelo movimento Todos Pela Educação, descobre-se que infelizmente no Brasil gasta-se muito - mas mal - os recursos para a Educação. Privilegiamos o ensino superior e relegamos a educação fundamental a um nível abaixo da crítica. Por exemplo, ainda em 2006, investimos o equivalente a 92% do PIB per capita em recursos de Educação para o ensino universitário público. E apenas 15% no ensino fundamental e menos ainda no ensino médio, só 11%. Não é à toa que, segundo o Todos Pela Educação, nada menos que 11% dos alunos do ensino médio acabam abandonando os estudos, ainda que no ensino básico este número mal chegue a 3%.
Ainda assim, alguns números são auspiciosos. Temos aumentado o número de alunos que terminar os ensinos fundamental e médio, e os recursos para esses níveis também têm sido ampliados. Mas é preciso que a sociedade compreenda o risco que um país corre ao não formar adequadamente sua força de trabalho, principalmente num mundo cada vez mais globalizado e competitivo.
E mais, é preciso formar não só trabalhadores mas principalmente cidadãos, não só com mais recursos, melhor capacitação de professores e melhor infra-estrutura, mas proporcionando aos seus jovens o ensino da cidadania e seus temas transversos. Não custa lembrar que desde o fim das matérias de EPB, OSPB e Moral e Cívica, não temos uma grade curricular voltada para esse fim.
http://www.avozdocidadao.com.br/detailEditorial.asp?ID=1241&SM=1%2329
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