Termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna.  
Esse  comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os  outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas  pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer?
O  comportamento-padrão é cordial e pacífico - admite que não reage quando  vê alguém furar a fila no banco. “Fico esperando que alguém faça alguma  coisa. Ninguém quer bancar o chato;
O  “não-vai-dar-em-nada” é um discurso comum entre os “não-reclamantes”. A  apatia diante de um escândalo público também é freqüente no Brasil -  “cultura do silêncio”.
A mídia pode agir como um  desencadeador de reclamações, principalmente nas situações de política  pública. Não se pode dissociar o comportamento omisso dos brasileiros da  prática do “jeitinho”.
O fato de o povo não  lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser  explicado pelas pequenas infrações cometidas no dia-a-dia – “Uma  sociedade de rabo preso não pode ser uma sociedade de protesto”.
O brasileiro até se mobiliza em algumas questões, mas não dá continuidade a elas e não vê a importância de se aprofundar.
Historicamente aprendemos a esperar que a decisão venha de fora. Ainda nos falta a noção do bem comum. 
Quem  mais sofre com a falta de condições para reclamar é a população de  baixa renda. Diante da deterioração dos serviços de educação e saúde, o  povo fica sem voz.
Portanto, será preciso agir  individualmente e de acordo com a própria consciência. Isso evita a  chamada espiral do silêncio e melhora as políticas e relações públicas  em sociedade.
Por
Dr. Allan Marcio
http://www.controlesocialdesarandi.com.br/2010/07/voce-sabe-o-que-e-o-fenomeno-ignorancia.html 

Nenhum comentário:
Postar um comentário
ATENÇÃO:
Por entendermos que todo aquele que agride aproveitando-se do anonimato é essencialmente um covarde, uma pessoa que quer atirar pedras no telhado alheio e se esconder, aqui não serão mais publicados comentários anônimos.
Formamos uma comunidade, onde cada um se assume, tem nome, endereço e trabalho, não se concebe que nós exponhamos nosso nome em público, e permitamos que anônimos venham a difamar as pessoas.
Cremos que as pessoas de bem entenderão... as outras não nos farão falta!