Brinca-se  demais com as responsabilidades pública. Entretanto, paga-se um preço  alto à inúmeras famílias dependentes deste “direito” vilipendiado pela  cadeia promiscua da corrupção em trânsito.        
Como,  então, poderemos nos reorganizar e reaprender a cuidar do que é nosso?  Porque falamos tanto de um governo da maioria, se na verdade os  governantes são sempre uma minoria?        
Vivemos  numa “democracia invertida” por pura e simplesmente falta de vontade de  tentar sermos um cidadão diferente. A receita para tal transformação  seria participar, participar e participar ativamente.        
Mas,  vamos e convenhamos, a educação geralmente herdada junto à coletividade  não imprime em nosso ser este “dom da partilha”, mas realimenta a força  nefasta do “ter” e não do “ser”, não acha?        
Cadê  a nossa espiritualidade vigiando nossa religiosidade ofuscada por um  deus interessista em cada um de nós? Quanto mais tempo, se é que temos  muito tempo assim, de reencontrar conosco não for empreendido, mas irão  faltar tintas para reescrever nossa história?        
Quando  iremos exercitar, desinteressadamente, o condão cristão da  solidariedade alimentado e saciado pelo simples compromisso divino de  sermos apenas “irmãos” e não cúmplices disto ou daquilo esculpido  levianamente no ser em si?        
Como,  então, poderemos pensar numa cidade grande, se ainda somos tão pequenos  diante dos nossos valores democráticos e de cidadania? Afinal, melhorar  o que se nem sequer conseguimos nos manter?        
Já dizia o Provérbio Chinês “antes de querer mudar o mundo, dê duas voltas dentro da sua casa”. Pois bem, por onde começar? O começo se dá pela humildade em admitir de termos muito a melhorar... sempre.         
Uma  cidade só se desenvolve compartilhando dos problemas e realinhando as  vontades pessoais na construção de propostas sustentáveis a um futuro a  ser edificado para nossa cidade com a força integrada de sua gente.          
Portanto,  a conquista de uma cidade não se resume a “um” responsável da costura  deste surrado tecido social, mas são cingidos pelas mãos da coletividade  que, infelizmente, aprendeu a esperar nos outros aquilo que poderiam  muito bem desenvolver e a aprimorar através de suas próprias atitudes  cidadãs.
Por        
Dr Allan Marcio 
http://www.controlesocialdesarandi.com.br/2010/08/voce-e-cidadao-ativo-ou-passivo.html 

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