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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Riachão- Ex-agente de Saúde lidera Campanha Jacuipense Solidário e denuncia a falta de tratamento adequado na Saúde Municipal

De acordo com o ex-Agente de Saúde, Luiz Dogivaldo, e a agente de saúde, Maria Vera, mais de 30 jacuipenses morrem de CA (câncer) por ano na cidadede Riachão de Jacuípe.  Movido por esses dados e, principalmente, pelas falhas na atenção do poder Público Municipal com os pacientes de CA, Luiz Dogivaldo, dentre tantas outras lutas, lidera a Campanha Jacuipense Solidário em favor do Hospital Aristides Maltes em Salvador, maior Centro Médico de atendimento aos pacientes com CA na Bahia.
Segundo Luiz Dogivaldo, que faz quimioterapia no HAM, das mais de quinhentas cidades baianas apenas 106 prefeituras contribuem mensalmente com o HAM (Hospital Aristides Maltez). Os municípios colaboradores, entre eles Riachão do Jacuípe, têm pouco mais de 500 reais diretamente repassadas de suas verbas para o HAM.
Contudo, a indignação que move o ex-agente de Saúde, um conhecedor do assunto, e, sobretudo, um cidadão participativo em sua comunidade, o Bairro Alto do Cruzeiro, onde mora a mais de 30 anos, vai além, do comportamento da Gestão atual para com a Saúde Pública, o que mais lhe incomoda é o tratamentocom os pacientes de CA.
A mais ou menos três meses, Luiz Dogivaldo,paciente com CA de laringe, solicitou em uma carta aberta ao gestor municipal, o senhor Lauro Falcão e aos Vereadores, a liberação de dois ônibus para atenderem satisfatoriamente a Saúde Municipal, visto que o único na ativa havia quebrado há dois meses, e que foi substituído pelo ônibus da Educação:
“Trata-se de um transporte totalmente desconfortável, sem falar que deixou os estudantes sem opção, a situação não é pior porque o governo Federal recuperou nossas estradas, mas, até os acompanhantes retornam com dores, principalmente, os doentes, muitos deles portadores de CA, que vão fazer rádio e quimioterapia em Salvador”.
Sobre a Carta, segundo Dogivaldo, nenhum deles, nem o prefeito Lauro Falcão nem os vereadores, se manifestaram sobre o assunto, para ele, isso só demonstra desrespeito ao cidadão, e aos direitos da sociedade civil.
“Recentemente tentamos fazer um mapeamento dos pacientes com CA em Riachão, porém não foi possível visto que a Secretaria Municipal apresentou um dado muito aquém ao que se constata a olho nú. Sabemos de muitos casos de pessoas que morrem vítimas de CA aqui, só em uma viagem para tratamento em Salvador contamos 18 pacientes com CA, por isso a nossa preocupação em mapear para ajudarmos seus tratamentos no HAM (Hospital Aristides Maltez)”, disseVera Lúcia, parceira de Dogivaldo na Campanha Jacuipense Solidário.
Questionada sobre os dados e a demanda de pacientes que precisam de tratamento fora de Riachão a Secretária de Saúde Núbia Leite afirmou:
“Em 2010, tivemos em nosso cadastro cerca de 15 pacientes em tratamento de CA, especificamente, usando serviço de transporte da Secretaria Municipal de Saúde. O Hospital Aristides Maltes registrou cerca de 53 internações, dentre elas, algumas relacionadas a tratamento clínico ou cirúrgico de câncer. Infelizmente não temos dados estatísticos dos tipos de CA mais comuns”, informou.
Para Vera, o controle daria a todos o direito gratuito ao tratamento, só aumentaria a demanda para a Prefeitura de Riachão, o que talvez não seja do interesse de quem administra.
No caso do paciente precisar, a Central de Saúde Federal informa que existe nos Município uma verba especial destinada, que é o TFD, (Tratamento Fora de Domicílio) – instituído pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde.
Trata-se de um instrumento legal que visa garantir, através do SUS, tratamento médico a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município de origem por falta de condições técnicas.
Assim, o TFD consiste em uma ajuda de custo ao paciente, e em alguns casos, também aoacompanhante, encaminhados por ordem médica à unidades de saúde de outro município ou Estado da Federação, quando esgotados todos os meios de tratamento na localidade de residência do mesmo. A ajuda dada ao paciente e seu acompanhante é referente a custos como passagens, alimentação e hospedagem, caso o paciente precise permanecer no local, ou melhor, na cidade onde for fazer o tratamento.
Luiz Dogivaldo,um exemplo de cidadão solidário, finalizou a entrevista dada a este portal dizendo o seguinte:
 “Para melhorar as ações na área da Saúde Municipal em Riachão é preciso que a população una forças para conquistar um Serviço de Saúde de qualidade no setor público. É preciso lutar por isso, por exemplo, as especialidades que o Município disponibiliza através do SUS ainda são muito poucas. Áreas como Endocrinologia, Cardiologia, e tantas outras de grande demanda não existem em Riachão, apenas no setor privado e olhe lá. Por isso, diariamente a população de Riachão, para um tratamento mais específico, precisa se deslocar até Conceição do Coité ou Feira de Santana”.
Por Laura Ferreira.

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