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O SENADOR E O BÚLINGUE
Por Malu Fontes
Demorou,  mas finalmente apareceu um senador com óleo de peroba o suficiente para  dizer diante das câmeras de TV que os nobres parlamentares não suportam  mais os sofrimentos que lhes são impingidos pela imprensa brasileira.  Textualmente, e com pronúncia adaptada ao accent da boa Língua  Portuguesa, não se sabe se por inabilidade verbal ou para agradar os  puristas da Língua que vivem esperneando com o uso de termos em inglês  na linguagem cotidiana e lhes surrupiar uns votinhos, o senador Roberto  Requião, do Paraná, queixou-se na TV de que não aguenta mais o  ‘búlingue’ (sic) que ele e seus colegas de vida política sofrem por  parte da imprensa.
 
No início  da semana, o senador, ao ser questionado por um repórter sobre as razões  pelas quais, em nome da necessidade de redução dos gastos públicos no  país, não abre mão da pensão vitalícia de R$ 24 mil que recebe por ter  sido governador do Paraná, teve um ataque de fúria: perguntou ao  jornalista se este estava pensando em apanhar, arrancou o gravador de  suas mãos e levou para seu gabinete. Só o devolveu após apagar a  gravação do chip. Numa estratégia meio enviesada de se fazer um novo  jornalismo à moda do Senado, Requião postou todo o conteúdo da  entrevista em seu site, fato que usou como argumento a seu favor. Disse  que só tomou o gravador e apagou o conteúdo antes de devolver porque não  confia nas versões da imprensa sobre suas falas e não queria que suas  declarações fossem editadas e adulteradas. Contumaz em indelicadezas,  Requião argumentou no dia seguinte que agiu assim porque perdeu a  paciência com o bullying que sofre de uma imprensa que faz  perguntas encomendadas: “Temos que acabar com o abuso, o búllingue (sic)  que sofremos, não só eu, mas meus colegas e a sociedade brasileira, nas  mãos de uma imprensa provocadora e irresponsável”. Isso não foi dito  por um ator em um programa de humor, mas por um senador da República,  com veiculação na edição de terça-feira do Jornal Nacional.
http://www.blogdogusmao.com.br/v1/2011/05/02/o-senador-e-o-bulingue/ 
 
 
 
 
          
      
 
  
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