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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Riachão do Jacuípe pode se empenhar mais no combate às drogas


Em 2001, a Igreja Católica, ao lado de outras igrejas cristãs, realizou uma importante Campanha da Fraternidade, com o tema “Vida sim, drogas não”. Foi quando em Riachão do Jacuípe mais se discutiu o problema que direta ou indiretamente atinge toda a população. Os jovens realizaram peças e até um filme educativo, de maneira a prevenir o consumo de drogas lícitas como o álcool e o cigarro, e a dependência química, que tem resultado igualmente devastador.

Dez anos depois, praticamente nada mudou, na cidade, e é possível até dizer que a violência aumentou. Violência, como todos sabem, costuma ser resultado de alcoolismo, consumo de drogas mais pesadas ou disputa entre aqueles que lucram com isso tudo.
Hoje, não há campanha nenhuma em andamento, o trabalho preventivo que existe é válido, mas ainda é pouco. Como resultado, temos uma sociedade apreensiva, neurótica, desconfiada, especialmente entre aqueles que têm comércio e outras posses e vivem angustiados pela defesa de seu patrimônio. É claro que é preciso garantir a segurança pública, mas o maior patrimônio de uma sociedade é sua capacidade de existir de maneira integrada.

Muito pelo contrário, o que aqui se vê é uma maioria de pessoas voltada ao próprio umbigo, pouco interessada em projetos sociais. Não conseguem entender a economia como um todo, não aprenderam a exigir mais firmeza dos poderes públicos, esperam de boca aberta que a paz social caia pronta do céu, enquanto adolescentes e jovens são deixados à própria sorte e à mercê da televisão que, com alguns conteúdos imbecis, formam e deformam a mentalidade de gerações inteiras. O consumo e o tráfico de entorpecentes vem na esteira disso tudo.

A Pastoral da Sobriedade, a propósito, está preparando uma série de seminários capazes de alcançar as famílias dos alunos de algumas escolas, a fim de que se comece a tratar os pais dos consumidores de drogas em potencial, porque se entendeu que é preciso atacar as causas do problema e não apenas seu resultado, mas não cabe à Igreja fazer o papel do Estado nem do Município. Daí porque as autoridades públicas já deveriam ter adotado medidas mais eficazes para conter a violência decorrente do tráfico e consumo de drogas, mas agem de forma improvisada e tardia, limitando-se praticamente à repressão e esquecendo-se de garantir a renda, a cultura e o lazer na medida da necessidade e da quantidade da população juvenil.

Medo, alarde e especulações em torno das drogas são uma forma medíocre e até irresponsável de reagir ao problema. Uma sociedade madura e uma administração pública competente enfrenta a questão de outra maneira. É precisamente essa capacidade política e técnica que faz falta em Riachão do Jacuípe.
José Avelange, integrante da ONG Mobilizadores Sociais.

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