Na última terça-feira, integrantes da ONG Mobilizadores Sociais voltaram ao povoado de Chapada para averiguar a situação do Posto Médico e das Jornadas Ampliadas, onde a entidade encontrou muitas irregularidades, durante a visita realizada no primeiro semestre.
Desta vez, os Mobilizadores encontraram algumas melhorias realizadas após as denúncias, mas outras situações irregulares não mudaram. As paredes dos imóveis onde funcionam as jornadas ampliadas estão pintadas e foram feitos pequenos reparos no telhado dos imóveis. No segundo prédio visitado pelos Mobilizadores, o disjuntor de eletricidade encontrado quebrado e exposto ao alcance das crianças, anteriormente, foi substituído, mas a unidade da jornada não estava funcionando. De acordo com informações de moradores, não houve aula na terça-feira porque alguém quebrou a chave da porta de entrada.
No posto de saúde da família, onde as mudanças foram poucas, os cidadãos fiscalizadores encontraram logo na recepção as mesmas cadeiras quebradas verificadas na primeira visita. O principal equipamento do consultório odontológico que havia sido retirado do PSF agora foi substituído por um outro, em condições precárias, amarrado com borrachas improvisadas para segurar a lâmpada que ilumina a boca dos pacientes.
No posto de saúde da família, onde as mudanças foram poucas, os cidadãos fiscalizadores encontraram logo na recepção as mesmas cadeiras quebradas verificadas na primeira visita. O principal equipamento do consultório odontológico que havia sido retirado do PSF agora foi substituído por um outro, em condições precárias, amarrado com borrachas improvisadas para segurar a lâmpada que ilumina a boca dos pacientes.
A Escola Municipal Castro Alves, também visitada pelos Mobilizadores, revelou algumas particularidades intrigantes. As turmas formadas por crianças, em sua maioria, estão espalhadas por diferentes endereços do povoado de Chapada. Uma turma funciona no infocentro, outra num prédio anexo e uma outra, estranhamente, no posto de saúde. Já o infocentro não funciona e o teto está desabando. As salas dos computadores permanece fechada e ao solicitar ao administrador do povoado para abri-la, ele afirmou que a chave ficou com “uma menina” e que esta viajou e não poderia abrir o recinto para a averiguação dos cidadãos.
No prédio principal da Escola Castro Alves, foram encontrados materiais de construção em salas de aula cheias de crianças de aproximadamente seis anos de idade. No corredor, ao lado, ficam expostos materiais diversos que põem em risco a segurança das crianças e uma telha foi observada prestes a cair sobre a turma. Os móveis escolares são de má qualidade e o filtro fica exposto numa cadeira comum, com poucos copos à disposição para todos os alunos. Os banheiros funcionam em más condições e, além disso, o infocentro, que abriga uma das turmas, não tem chave para a porta principal, que dorme aberta, obrigando os professores a guardar seus materiais em um dos banheiros, porque tem como ser trancado. Com isso, apenas um banheiro funciona no referido espaço para professores e alunos, ao mesmo tempo.
No prédio principal da Escola Castro Alves, foram encontrados materiais de construção em salas de aula cheias de crianças de aproximadamente seis anos de idade. No corredor, ao lado, ficam expostos materiais diversos que põem em risco a segurança das crianças e uma telha foi observada prestes a cair sobre a turma. Os móveis escolares são de má qualidade e o filtro fica exposto numa cadeira comum, com poucos copos à disposição para todos os alunos. Os banheiros funcionam em más condições e, além disso, o infocentro, que abriga uma das turmas, não tem chave para a porta principal, que dorme aberta, obrigando os professores a guardar seus materiais em um dos banheiros, porque tem como ser trancado. Com isso, apenas um banheiro funciona no referido espaço para professores e alunos, ao mesmo tempo.
Em outras escolas municipais, a situação não é diferente, incluindo a existência de quadros de giz, apesar de uma lei municipal proibir o uso deste tipo de quadro, há mais de dois anos. Na Escola José Rufino, por exemplo, a sala dos professores é o corredor e os móveis escolares, em péssimas condições, foram doados pela comunidade, de acordo com informação de uma professora que prefere não se identificar.
Depois de averiguar as jornadas ampliadas, os Mobilizadores visitaram o abatedouro do povoado que também foi denunciado por más condições de funcionamento, durante a primeira visita. Neste espaço, nada mudou após as denúncias. O lugar continua fétido e inadequado, apesar de toda a rigidez com que o Ministério Público vem agindo no resto do município, quanto à comercialização de carnes e leite.
O prefeito Lauro Falcão se pronunciou nesta quarta-feira, numa emissora de rádio da cidade, sobre a nova visita dos Mobilizadores a Chapada, e disse que isso é coisa de pessoas maldosas, apesar das irregulares estarem registradas em fotografias e terem sido testemunhadas por mais de duas pessoas. Felizes, alguns moradores agradeceram a visita dos Mobilizadores e conselheiros municipais e disseram que alguma coisa mudou, depois das denúncias.
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